domingo, 30 de outubro de 2011
Oi pessoal, eu sou o Binho e vim contar um pouquinho sobre o meu começo de vida. A história é longa mais por favor tios leiam e tentem me ajudar a encontrar a minha felicidade.
Minha mamãe (Rosinha) vivia nas ruas de Santo André junto com seus amiguinhos, o Tigrão (que hoje está na casa da tia Angélica), o Bóris e o Astor. Minha mamãe estava prenhe e faltavam poucos dias para eu e meus irmãozinhos nascermos.
A Tia Patrícia Guedes e Tia Angélica Ferreira ficaram compadecidas de ver minha mamãe aos 47 do segundo tempo para dar a luz na rua e resolveram ajudar. Resgataram minha mamãe e o amiguinho dela Tigrão, o Astor e Bóris foram resgatados por outra protetora de Santo André.
Minha mãe e o Tigrão foram para um lar temporário, que as tias pagavam (com venda de rifas) e foi lá que ela deu a luz a 8 bebezinhos e eu, Binho, sou um deles.
Quando estávamos com 3 meses de vida começamos a ficar doentinhos e a tia do lar temporário informou a tia Patrícia para sermos levados ao veterinário.
A tia Patrícia mandou que ela levasse agente sim, mas não sabia que o que estávamos passando era muito sério. Fomos todos contaminados com a cinomose e ficamos muito debilitados...e 2 bebezinhos acabaram não agüentando logo no início da doença.
Foi ai que a tia Paty resolveu nos tirar do lar e colocar no único banheirinho disponível da casa dela para ela poder cuidar direitinho de nossa doença.
A tia Paty passou dias sem dormir direito porque eram vários remédios para nos dar,fora as despesas que chegaram em R$1200,00 só de medicações e idas ao veterinário...mas só íamos definhando, chegamos até a parar de comer. A tia sofria junto com nós.
Até que foi passando o tempo e meus irmãozinhos foram morrendo, só ficou eu e minha irmã.
Minha irmã era lindinha e foi adotada rapidinho, mas eu fiquei para trás...toda hora eu tinha que ir no veterinário porque ficava ruim. Os dias foram passando e as tias perceberam que era um cãozinho diferente. Eu fiquei com seqüelas nas patas traseiras. Ando meio arrastando a parte traseira,e as vezes fico latindo e chorando sozinho, mas não tenho dor..é porque a doença atingiu o meu neurológico também.Mas eu tenho uma vida normal tios, eu ando, brinco e até pulo, sou um cãozinho ESPECIAL, que preciso de alguém especial, que saiba me amar e me compreender como eu sou.
Eu fui adotado, mas por causa que eu choro e lato as vezes, fui devolvido, os vizinhos da minha ex adotante não estavam gostando e ameaçaram ela de denunciá-la. E por isso ela me devolveu e estou estou na tia Patrícia de novo.
A Tia Patrícia vai mudar daqui uns 15 ou 20 dias e não poderá me levar, porque vai morar numa casa bem pequena. Ela disse que eu terei que ir para um lar temporário, mas tios...eu não quero, se eu for para um lar temporário não terei carinho, amor e nem atenção que necessito. Peço a ajuda de vocês para divulgarem essa minha carta, quem sabe não apareça uma família que não se importe com as minhas seqüelas e que saiba que eu também mereço ser feliz, sou um cachorro igual aos outros.
Segue um vídeo que a Tia Paty fez para mostrar como eu ando.
Lambeijocas
Binho (um cãozinho especial)
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Mais uma vez ele foi descartado. As pessoas não tem consciencia de que é uma vida, pegam ele passam algumas semanas e descartam. Rezo por ele e por muitos que esperam um lar com amor e carinho.
ResponderExcluirè um caozinho que merece muito amor e carinho, tem de ser alguém com muita paciencia e amor tadinho, gente meu coração se parte ao ver isso, o poir é que nao tenho tempo nem pros meus... talvez qd minha casa terminar a reforma quem sabe eu possa pegar mais um.
ResponderExcluirele nao pode usar a cadeirinha de rodas/ e se a gente tentar conseguir uma pra ele?
ResponderExcluirTeria como me passar o seu contato?
ResponderExcluirmeu e-mail: rosana_eft@hotmail.com
Obrigada
Rosana