quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

História da vida do Vinnie


Há exatamente um ano atrás eu cuidava da minha primeira ninhada de mamadeiras.
Recebi um pedido de ajuda no qual a pessoa dizia que 4 gatinhos que tinham acabado de nascer, ainda tinham o cordão umbilical, foram deixados dentro de uma caixa de papelão, na rua.


Eu, imediatamente pedi que a pessoa trouxesse eles pra mim e fui pedir ajuda para outras voluntárias para ver se alguém poderia me ajudar, porque eu nunca tinha cuidado de bebês de mamadeira e não sabia nem por onde começava a cuidar, mas estavam todas cheias de temporários e ninguém poderia me ajudar, então eu resolvi acolhe-los.
A pessoa levou eles na minha casa e deixou numa caixinha de transporte, lá com a minha mãe. Lembro-me que eu estava no trabalho e ligava pra minha mãe toda hora e dizia para ela ver se eles estavam vivos, se estavam quentinhos e falei pra ela não deixar ninguém ficar pegando.

Quando eu sai do trabalho, corri para o Cobasi pra comprar as coisinhas que seriam necessárias, leite, mamadeira, tapete higiênico e depois fui correndo pra casa. Quando cheguei em casa que vi os gatinhos...foi um chororo danado. Eles ainda tinham o cordãozinho umbilical e eu pensei: "eu aceitei esses gatos e agora eles vão morrer, porque eu não saberei cuidar", ai é que eu chorava mais e mais...minha mãe, vendo meu desespero, disse que ela ia me ajudar a cuidar no horário em que eu estivesse no trabalho, mas na verdade ela falou aquilo porque eu estava desesperada...porque na verdade nem ela sabia cuidar daqueles "ratinhos" inocentes.

Bom, a luta começou. Eu esquentei água e coloquei numa garrafa pet para deixar eles quentinhos, mas de 3 em 3 horas eu tinha que ficar esquentando água porque esfriava muito rápido. Eu fiquei com medo de perder os gatinhos, eles poderiam morrer de frio. No dia seguinte eu fui a uma farmácia e comprei uma bolsa térmica, demorava mais tempo para esfriar e os gatinhos adoravam ficar em cima das cobertinhas que estavam em cima da bolsa térmica. Eu lembro que eu coloquei meu relógio dentro da caixa onde eles estavam, porque alguém me disse que imitava os batimentos cardíacos da mãezinha e eles viveriam melhor...


E passaram dois dias, eu já não aguentava mais ter que toda hora ter que ver se a água estava quentinha na bolsa, ai eu mandei um textinho para as voluntárias do AUG dizendo como eles estavam e lá eu contava a questão da bolsa térmica. Imediatamente a voluntária Cris Sakuraba me mandou um email dizendo que ela não achava justo eu ter que ficar esquentando água toda hora e que dava muito trabalho...ai ela me ligou algumas horas depois dizendo que ia comprar um tapete térmico e me mandaria o mais rápido possível. Na hora eu pensei..."Cris, minha salvadora"..rs E não é que ela foi mesmo. A Cris comprou de um rapaz de Atibai se não me engano e pediu que ele entregasse o mais rápido possível porque os gatinhos dependiam disso para sobreviverem.




Lembro- me que no dia 24 de Dezembro (véspera de Natal) o sedex entregou a caminha na minha casa. Foi uma alegria. Eu liguei, coloquei o cobertorzinho e logo os bebezinhos estavam quentinhos direto, 24horas por dia, e eu nem precisava ficar esquentando nada.

Minha família veio passar o Natal na minha casa e eu toda feliz mostrei para todos que eu estava conseguindo cuidar dos bebezico direitinho. Lembro que um pouco antes da meia noite eu estava lá, "amamentando" os pequenos, com maior orgulho..rs

E os dias foram passando...Até que um dia eu cheguei em casa e encontrei uma das bebezinhas esticada no cobertor, parecia que estava sem ar. Imediatamente peguei ela para ver o que estava acontecendo e não conseguia entender o que poderia ser. Liguei pra Juliana (fundadora da Ong Adote um Gatinho) e ela disse que gatinhos daquele tamanho era m assim mesmo, quando menos esperamos eles nos surpreendiam com alguma coisa. Ela disse pra eu ir imediatamente para a UTI com a gatinha. E foi o que eu fiz, eram 23h30, eu sai correndo com a gatinha, cheguei no hospital veterinário e colocaram ela no soro, pelo pescoço, porque nem veia ela tinha.Aquilo acabou comigo, tão pequenininha e ter que passar por aquilo tudo. E eu me culpava, achando que tinha feito alguma coisa de errado nos cuidados com ela...

Deixei ela no hospital e fui embora, mas quando foi umas 04h00 ligaram e disseram que ela tinha ido pro céu dos gatinhos, eu não conseguia parar de chorar, mas olhei para os outros filhotes e foi ali que tive forças para continuar, sabia que os três que ficaram e estavam bem ainda precisavam muito de mim.

E os dias foram passando, eles foram crescendo bem fortinhos e lindos.Os três dormiam no meu quarto juntinho comigo e eu amava os pequeninos..rsrs
Quando estavam com 3 meses de idade já começamos o processo de castração e vacinação e logo foram pro site. Rapidinho dois deles foram adotados e o outro, o Vinnie, continuava aqui comigo esperando a chegada de uma família bem legal para adota-lo.


O Vinnie demorou, mas uma pessoa se interessou em adotar ele e me mandou um email. A pessoa já tinha adotado um gatinho com a Ong e era só entregar o gato.
Marquei com a moça e fui entregar ele. Lembro que naquele dia eu fui sozinha entregar ele, nunca vou sozinha sempre vou com meu noivo, mas esse dia eu fui sozinha. Sai da casa da adotante em prantos de tanto chorar. Eu não entendia o que estava acontecendo, afinal de contas o gatinho estava indo para uma família ótima, ia ter uma vida muito boa.
Na verdade eu não tinha idéia de quanto eu amava o Vinnie.

No dia seguinte da entrega do Vinnie eu já estava completamente arrependida em ter entregue o gatinho que eu mais amava, fiquei pensando que burra que eu fui. Me apeguei tanto naquela coisinha que cuidei desde os primeiros dias de sua vida. Mandei um email para adotante perguntando como ele estava e ela disse que a adaptação estava complicada mas que só fazia um dia que ele estava lá, que logo estaria tudo bem...e eu rezando pra ela falar que não queria ele, que queria devolver...rsrs

Passaram três dias e eu estava muito triste, porque nunca mais eu ia ver o meu nenenzinho, o gatinho que eu cuidei com tanto carinho e que eu amava muito. Mandei outro email para a adotante e ela disse que ele estava triste e não queria saber de ninguém na casa dela. Ai é que meu coração partiu em trocentos pedaços e eu sugeri a ela que me devolvesse o gatinho, mas ela negou dizendo que ainda era muito cedo pra devolver ele, que ela queria tentar mais uns dias...

Eu já não tinha mais esperanças dele voltar pra minha casa, porque a adotante era persistente.
Passaram 15 dias da adoção e a adotante me ligou dizendo que ele não comia, não brincava, não fazia mais nada e que estava emagrecendo muito. Imediatamente eu falei pra ela que eu ia buscar ele e ela concordou.
Mandei um taxi dog buscar ele, porque eu estava trabalhando, e pedi pra deixar ele em casa com a minha mãe. Naquele dia as horas pareciam não passar e eu estava mega ansiosa para chegar em casa e rever o meu nenenzinho..rs


Quando cheguei em casa corri pro meu quarto peguei ele, não queria mais largar.
No dia seguinte tive que levar ele na veterinária, porque ele estava mega ruim. Fez um monte de exames e ele não tinha nada grave, a veterinária disse que era emocional o problema dele...E logo eu pensei, foi saudades da mamãe.rsrs
Depois que ele voltou pra mim nunca ficou doente, falo que ele é um "tourinho" de gordo e de forte...só dorme comigo e é um gatinho falante.

Essa é a história do meu gatinho Vinnie, o primeiro gatinho que eu adotei do AUG, ao contrário de outras voluntárias que adotam e depois se tornam voluntárias..eu me tornei voluntária e depois da minha primeira ninhada de mamadeiras é que eu adotei.
Sou muito feliz por ter adotado o Vi :-)



















E hoje ele está completando 1 aninho, vai ganhar muito atum pra comemorar...ahahaha

Fotinho do dia em que ele chegou na minha casa e fotinhos dele hoje.


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Bazar de Natal Adote um Gatinho


Você não pode ficar de fora!!!

domingo, 30 de outubro de 2011



Oi pessoal, eu sou o Binho e vim contar um pouquinho sobre o meu começo de vida. A história é longa mais por favor tios leiam e tentem me ajudar a encontrar a minha felicidade.

Minha mamãe (Rosinha) vivia nas ruas de Santo André junto com seus amiguinhos, o Tigrão (que hoje está na casa da tia Angélica), o Bóris e o Astor. Minha mamãe estava prenhe e faltavam poucos dias para eu e meus irmãozinhos nascermos.

A Tia Patrícia Guedes e Tia Angélica Ferreira ficaram compadecidas de ver minha mamãe aos 47 do segundo tempo para dar a luz na rua e resolveram ajudar. Resgataram minha mamãe e o amiguinho dela Tigrão, o Astor e Bóris foram resgatados por outra protetora de Santo André.

Minha mãe e o Tigrão foram para um lar temporário, que as tias pagavam (com venda de rifas) e foi lá que ela deu a luz a 8 bebezinhos e eu, Binho, sou um deles.

Quando estávamos com 3 meses de vida começamos a ficar doentinhos e a tia do lar temporário informou a tia Patrícia para sermos levados ao veterinário.

A tia Patrícia mandou que ela levasse agente sim, mas não sabia que o que estávamos passando era muito sério. Fomos todos contaminados com a cinomose e ficamos muito debilitados...e 2 bebezinhos acabaram não agüentando logo no início da doença.

Foi ai que a tia Paty resolveu nos tirar do lar e colocar no único banheirinho disponível da casa dela para ela poder cuidar direitinho de nossa doença.

A tia Paty passou dias sem dormir direito porque eram vários remédios para nos dar,fora as despesas que chegaram em R$1200,00 só de medicações e idas ao veterinário...mas só íamos definhando, chegamos até a parar de comer. A tia sofria junto com nós.

Até que foi passando o tempo e meus irmãozinhos foram morrendo, só ficou eu e minha irmã.

Minha irmã era lindinha e foi adotada rapidinho, mas eu fiquei para trás...toda hora eu tinha que ir no veterinário porque ficava ruim. Os dias foram passando e as tias perceberam que era um cãozinho diferente. Eu fiquei com seqüelas nas patas traseiras. Ando meio arrastando a parte traseira,e as vezes fico latindo e chorando sozinho, mas não tenho dor..é porque a doença atingiu o meu neurológico também.Mas eu tenho uma vida normal tios, eu ando, brinco e até pulo, sou um cãozinho ESPECIAL, que preciso de alguém especial, que saiba me amar e me compreender como eu sou.

Eu fui adotado, mas por causa que eu choro e lato as vezes, fui devolvido, os vizinhos da minha ex adotante não estavam gostando e ameaçaram ela de denunciá-la. E por isso ela me devolveu e estou estou na tia Patrícia de novo.

A Tia Patrícia vai mudar daqui uns 15 ou 20 dias e não poderá me levar, porque vai morar numa casa bem pequena. Ela disse que eu terei que ir para um lar temporário, mas tios...eu não quero, se eu for para um lar temporário não terei carinho, amor e nem atenção que necessito. Peço a ajuda de vocês para divulgarem essa minha carta, quem sabe não apareça uma família que não se importe com as minhas seqüelas e que saiba que eu também mereço ser feliz, sou um cachorro igual aos outros.

Segue um vídeo que a Tia Paty fez para mostrar como eu ando.



Lambeijocas

Binho (um cãozinho especial)

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Dicas para salvar o seu animal

Confira as dicas para salvar a vida do seu animalzinho durante uma emergência recomendadas pela dra. Elaine Pessuto, do CETAC, durante sua participação no Programa Estação Pet, da apresentadora Luisa Mel deste domingo!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Jantar Beneficiente para o Scooby

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Giárdia



A Giardia é um protozoário pertencente ao filo Sarcomastigophora e classe Zoomastigophora, que contém outros importantes parasitas flagelados, dentre eles o Trichomonas, o Tripanossoma e a Leishmania.
Estes parasitas pertencem à ordem Diplomonadida e família Hexamitidae.

A Giardia apresenta duas formas evolutivas:

Trofozoíto: forma ativa, móvel, encontrada no trato intestinal. Possui aproximadamente 15 µm de comprimento e 8 µm de largura, apresenta forma de gota. Quatro pares de flagelos completam a aparência desta forma.

Cisto: estágio latente e resistente, responsável pela transmissão. Possui aproximadamente 12 µm de comprimento de 7 µm de largura. O cisto é sensível ao calor e à dessecação, porém pode sobreviver por vários meses fora do hospedeiro em condições úmidas e frias.

Apesar de já terem sido descritas mais de 50 espécies do gênero Giardia, apenas 5 espécies são geralmente reconhecidas. Dentre elas, a G. duodenalis, responsável por causar a doença em mamíferos.


Transmissão e Ciclo

O cisto é a forma infectante do protozoário. A transmissão ocorre através da rota fecal-oral, mais comumente através da água contaminada. Reservatórios de água não tratadas ou filtradas podem também servir como fonte de infecção. A transmissão ainda pode ocorrer através da contaminação fecal em canis e abrigos de animais.

Uma vez instalado no ambiente, o cisto é bastante resistente e pode sobreviver por longos períodos. Apesar dos cistos de Giardia sobreviverem em ambientes frios e úmidos, eles também podem sobreviver em climas quentes e secos, onde as fontes de água tais como tanques, lagoas, campos irrigados e gramados estão presentes.

O ciclo biológico é direto. O hospedeiro se infecta ingerindo os cistos, os quais se rompem no duodeno após a exposição ao ácido gástrico e enzimas pancreáticas. Os dois trofozoítos, então separados, amadurecem rapidamente depois do rompimento e atacam o epitélio das vilosidades intestinais. Os trofozoítos se multiplicam por fissão binária no trato intestinal e depois encistam.

Os cistos são transmitidos pelas fezes por 1 a 2 semanas após a infecção. Trofozoítos também podem ser transmitidos pelas fezes (especialmente em gatos), mas raramente sobrevivem por um período significativo fora do hospedeiro.

Patogenia

Uma vez ingerido, o cisto se rompe no estômago e libera 2 trofozoítos, os quais estabelecem a infecção no intestino delgado. Os trofozoítos atacam a borda das vilosidades (figura 2) e causam danos estruturais, provocando redução na área de superfície das microvilosidades. Esta redução na área de superfície diminui a eficiência da digestão, resultando em uma variedade de distúrbios gastrointestinais.

Sinais Clinicos:
Os sinais clínicos mais comuns são fezes moles, odor fétido e algumas vezes diarréia que pode ser intermitente e aguda, muitas vezes associada à desidratação. Outros sinais incluem vômito e motilidade intestinal aumentada, animais afetados podem apresentar perda de peso secundária à diarréia, mas raramente apresentam inapetência.

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico definitivo da giardíase depende da identificação dos cistos (ovais) através de centrifugação-flutuação com sulfato de zinco das fezes ou dos trofozoítos flagelados móveis (piriformes) nas fezes diarréicas frescas suspensa em solução salina (realizar 3 exames antes de descartar giardíase), ou nas amostras duodenais (aspirados, varreduras ou esfregaços de impressão de biópsias de mucosas.)

Os exames fecais negativos não excluem o diagnóstico de giardíase. Quando os exames fecais forem negativos, pode-se diagnosticar giardíase “oculta” indiretamente através da resposta de um experimento terapêutico de droga antigiárdia (como o Metronidazol). Os novos métodos de detecção da Giárdia através de um ensaio imuno-absorvente ligado à enzima (ELISA) e de técnicas de anticorpos imunoflurescentes (AIF) estão se tornando mais disponíveis.

Tratamento:

A droga mais utilizada para tratamento da giardíase em pequenos animais é o metronidazol. Outras drogas comumente utilizadas são a quinacrina, albendazol e febendazol.

Como parte de qualquer plano de tratamento, é recomendado que o animal seja completamente limpo para remover cistos da pele e do pêlo. O ambiente do animal deve ser descontaminado antes dele voltar. Solução de amônia quaternária agindo por 30 a 40 minutos pode ser utilizada na desinfecção local.

Educação sanitária e adoção de hábitos de higiene específicos: transmissão fecal-oral, qualidade da água, lavar as mãos e alimentos antes das refeições.

Tratamento de indivíduos infectados, sintomáticos ou não. O controle parasitológico deve ser realizado e repetido, mostrando-se negativo no 7°, 14° e 21° dia após o término do tratamento.

Eliminação dos reservatórios (moscas e baratas).

Orientar o paciente quanto ao controle parasitológico dos animais de estimação existentes na casa, sob supervisão de um Médico Veterinário.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Maria - ADOTADA




Pessoal essa é a Maria,resgatei ela de um senhor muito pobre, estava correndo dos cães porque estava no cio,levei para castrar e minha tia ficou com dó de devolver para o rapaz e levou para casa de uma amiga dela. Mas temos que doa-la rápido, pois a moça tem muitos cachorros e não pode ficar muito tempo com ela.

Ela tem 2 anos, está castrada e vermifugada e será vacinada.
É de porte pequeno, super dócil com humanos e com outros cães.Pelagem curta.
Está em São Paulo


Para adotar
email: angelicaferreira1@gmail.com

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Scooby / ADOTADO





Pessoal esse é o Scooby, encontrei esse meninão mancando, aparentemente com a pata quebrada no terminal da vila Carrão, andando triste, magro e com muita dor, não tive como ficar indiferente a essa vidinha inocente, e mesmo sem poder fiz o resgate, o Scooby é grandão e ficou todo feliz quando o peguei, nem tentou me morder mesmo sendo pego sem saber o que seria da vidinha dele, acho que ele pensou : "Deus está me dando uma chance de ser um bichinho notado na sociedade", foi todo feliz apesar da dor que ele sentia em sua patinha que tinha uma fratura antiga e que demorou colocar no chão, cuidei dele, ficou na casa da minha avó, mas com tantos problemas que estava tendo lá, tive que coloca-lo num lar temporário, agora ele foi castrado, está bem e a espera de uma família muito especial que de a chance de ter um lar pra chamar de seu.
O espaço da baia que fica é pequeno por isso ele precisa ter logo uma casa, ele adora um carinho, companhia e num lar temporário fica mais difícil ele ter isso, mas estou dando o meu melhor a essa vida, e agora conto com a ajuda de vcs pra arrumar um bom lar pra ele ser feliz de vez!!!
Vcs podem ajudar o Scooby a nunca mais ter sofrimento?Mesmo que seja repassando o ajude por favor, tenho muitos gatinhos tb sob minha responsabilidade, vcs sabem como é difícil dar conta de tudo isso, por isso conto com vcs!!!!
Scooby, SRD, porte grande, pelagem curta na cor preta, aproximadamente 1 ano, dócil, castrado, vacinado, se dá com animais e crianças.
Para adotar


sábado, 16 de abril de 2011

ESPOROTRICOSE

A ESPOROTRICOSE é uma doença causada por um fungo, o Sporothrix schenckii, que pode ser encontrado em algumas plantas e locais de pouca higiene (áreas carentes principalmente). Tradicionalmente, a doença pode ser adquirida através de ferimentos obtidos no manuseio de vegetais contaminados, ou no contato com a terra infectada.

A infecção ocorre quando o fungo é inoculado no tecido subcutâneo. Como na maioria das vezes a pessoa adoece por ter se cortado com espinhos, a esporotricose também ficou conhecida como "doença da roseira".

Sintomas da doença

Os sintomas, tanto em humanos quanto em animais, incluem feridas pelo corpo, dores nas articulações, perda de apetite, febre e ínguas. Geralmente os sintomas começam com uma lesão na pele que começa a inflamar e vira uma espécie de úlcera purulenta (uma ferida). Quando não tratada, as feridas se alastram por todo o corpo, e para os gatos, a doença pode ser fatal. Já os seres humanos raramente morrem.

Por enquanto, a esporotricose só pode ser reconhecida depois que as primeiras feridas aparecem. Recolhendo secreção da ferida e fazendo biopsia (exame), os médicos podem concluir o diagnóstico.


O Gato

A esporotricose pode ser adquirida por várias espécies, incluindo cães, animais silvestres e o próprio homem. Os gatos, entretanto, estão sendo INJUSTAMENTE considerados os maiores transmissores do fungo, apesar de serem apenas uma entre as várias espécies, e são apenas os mais SENSÍVEIS a doença.

A posse irresponsável é a maior culpada, pois as pessoas deixam seus gatos saírem as ruas, e, ainda por cima, a grande maioria desses animais não são esterilizados (castrados), o que aumenta a incidência de brigas e arranhões, e, conseqüentemente, a transmissão da doença.

O Que Fazer?

Primeiramente, seria muito importante a capacitação da classe médica veterinária na correta informação quanto à doença, informando principalmente, que é uma doença TRATÁVEL e a Fiocruz fornece GRATUITAMENTE a medicação necessária durante todo o tratamento. E principalmente atitudes de responsabilidade do proprietário com o animal, para evitar contaminação.

A própria Fiocruz se pôs a disposição dos serviços de saúde para capacitar profissionais que possam detectar e tratar a doença, além de promover campanhas educativas para que as pessoas não abandonem nem matem os animais.

Recomendações ao responsável pelos gatos com esporotricose:

— Isolar os gatos suspeitos ou doentes de outros animais, mantendo-os dentro da residência.
— Procurar manusear o animal com luvas de látex e após o uso, lavar as luvas com água e sabão (medidas básicas de higiene são IMPORTANTÍSSIMAS).
— Desinfetar o ambiente com água sanitária ou cloro.
— Não oferecer alimentos com leite ou derivados (queijo, manteiga, requeijão, etc).
— A duração do tratamento é prolongada e variável.
— Nunca interromper o tratamento sem autorização do Médico Veterinário.
— Caso o animal apresente diminuição do apetite, vômitos ou diarréia freqüentes, entrar em contato com o Serviço de Zoonoses.
— Não faltar as revisões agendadas.
— Seguir a risca todas orientações dos médicos veterinários da Fiocruz quanto ao tratamento e manejo.



A FIOCRUZ, é o órgão que GRATUITAMENTE, consulta e medica o animal, e o proprietário caso necessário. Por isso, qualquer sinal de dúvidas, não hesite, marque uma consulta pelo telefone: 3865-9536 (Serviço de Zoonoses – IPEC, Manguinhos na Av. Brasil).